terça-feira, 11 de novembro de 2008

A comida cara de cada dia


O preço dos alimentos nas prateleiras dos supermercados vêm batendo recordes de aumento nos últimos meses, tudo isso reflexo da alta do dólar e da crise financeira mundial.


Quem mais sofre com o preço desacelerado dos alimentos é classe mais pobre da população. Pesquisa realizada no mês de outubro pelo DIEESE, Departamento Intersindical de Estática e Estudos Socioeconômico, nas capitais brasileiras revelou que em Santa Catarina a cesta básica, que contém os produtos mais consumidos pela população de baixa renda, sai por R$ 223,47, uma das mais caras do país. Para atingir esse valor, o trabalhador terá que produzir cerca 11h e 28min de trabalho ao mês.


O aposentado Raulino Morais, 74 anos, reclama do preço.Para ele está cada dia mais difícil ir ao supermercado, “Para economizar, eu comparo os preços, normalmente freqüento três supermercados diferentes”. Segundo Raulino, cerca de 50% de sua renda mensal é destinada à alimentação. “Já deixei de comprar muita coisa no mercado por causa do preço”.
Se é difícil para quem compra para quem vende também não esta fácil. Dona de uma loja de produtos naturais, Thais Kulyk, 23 anos, também reclama dos preços abusivos.“A loja importa muitos produtos como do Chile, Índia e Estados Unidos. Com o aumento do dólar, todos os produtos tiveram reajuste de preço” como resultado ao procura por alimentos mais naturais acabou diminuindo, “Um exemplo é a linhaça dourada. Importada do Chile, que começou o ano custando R$ 4,20 e hoje o valor dela é de R$ 7,50”.


Foto: www.oesteinforma.com.br

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