segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

As enchentes em Santa Catarina trouxeram, além da morte de mais de cem pessoas e a perda de bens materiais, um enorme prejuízo para a economia do estado. Deixo aqui um parágrafo da reportagem da Veja sobre o ocorrido:
"Os prejuízos econômicos da catástrofe ainda não podem ser calculados em toda a sua extensão. O governo estadual estima que precisará, por baixo, de 280 milhões de reais apenas para reconstruir estradas, pontes e outras obras de infra-estrutura. A conta não inclui a reparação do Porto de Itajaí. Maior do país no setor pesqueiro e vice-líder em movimentação de contêineres, o Itajaí perdeu três de seus quatro berços. Estão parados lá 100 dos 450 contêineres que a Embraco, líder mundial na produção de compressores herméticos, exporta por mês. Outros sessenta contêineres de matérias-primas importadas esperam para ingressar no país. Só para recompor o porto são necessários 300 milhões de reais. Enquanto seus cais estão interditados, o país perde 77 milhões de reais por dia em exportações. A empresa estadual de gás de Santa Catarina ainda terá de gastar 50 milhões de reais para sanar o rompimento da tubulação num dos trechos do gasoduto Brasil-Bolívia. Levará três semanas para que o fornecimento desse ramal seja restabelecido. Até lá, as indústrias de cerâmica do estado, que dependem de gás para produzir, perderão 7 milhões de reais por dia. Os agricultores projetam prejuízos de 200 milhões de reais, a indústria têxtil, de 136 milhões, e o turismo, de mais de 120 milhões".


Leia a reportagem clicando AQUI.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Um mundo em crise

A crise mundial é destaque na mídia, mas o que realmente está acontecendo com a economia mundial?Toda a história começou no inicio da década quando nos Estados Unidos muitos americanos aproveitaram dos juros em baixa para investir na casa própria, financiando sua moradia nos bancos, para serem pagas há longos anos.

Com a grande procura pela sonhada casa própria o mercado imobiliário se expandiu sendo um dos maiores geradores de dinheiro no país.Mas o problema surgiu quando muito americanos deixaram de pagar suas dividas investindo o seu dinheiro em outras coisas, sendo que o calote nos bancos era muito grande os preços dos imóveis abaixaram trazendo prejuízo.

Como o dinheiro provinha dos bancos estes não tinham mais como se manter, muitos acabaram fechando suas portas, fazendo a economia mais forte do mundo entrar em crise levando junto com ela os países em desenvolvimento.

E por fim todo o mundo foi atingido pela crise dos Estados Unidos, aqui no Brasil não poderia ser diferente, muitas empresas que tem suas ações no mercado financeiro mundial viram os preços desabar, como foi o caso da Vale, empresa de minério, que encolheu 50% seu valor de mercado no ultimo mês de outubro.

Segundo o contabilista Werner Weinzierl, os Estados Unidos é o coração financeiro do mundo. Conforme ele, tudo o que acontecer lá será refletido de alguma forma na economia mundial, pois o EUA quase não produzem, importam tudo dos outros paises. Com essa crise o País estava com pouco capital e isso atingiu diretamente e principalmente os países de terceiro mundo. Weinzierl enfatiza também que a economia é muito instável, assim como ela pode estar de uma maneira hoje, amanhã o cenário econômico pode ser totalmente modificado. Mas para o governo a economia brasileira está preparada para enfrentar a crise mundial.

O aumento das taxas nas escolas é legal?


Com o final de ano se aproximando, o Procon faz um alerta para os pais que tem filhos matriculados na rede privada de ensino. O pai ou responsável deve estar atento para não pagar taxas abusivas e sempre ler o contrato até o fim para poder exigir seus direitos. O Procon também aconselha que deve-se evitar acordos verbais, tudo deve ser oficializado.

A advogada Celise Roesler Kobs, explica que os aumentos anuais nas taxas cobradas pelas instituições particulares são legitimas desde que se justifique esse aumento com o aperfeiçoamento de profissionais, melhoria física na instituição e compra de materiais, por exemplo. Celise explica também que aquela taxa que muitas instituições cobram para a garantia da vaga do aluno também é legal, porém se o aluno dentro do prazo estabelecido desistir da vaga, o mesmo tem direito a devolução do dinheiro.

Outra questão que gera muita dúvida é a inadimplência, a advogada esclarece que a instituição não pode reter nenhum documento do aluno para transferência ou desistência, nem retirar o aluno da sala de aula. Mas segundo Celise é permitido que a escola coloque o nome da pessoa inadimplente no SPC.


Celise lembra ainda que se alguma pessoa tem alguma pendência e não consegue resolve-la diretamente na escola deve imediatamente procurar o Procon ou o Juizado Especial de Pequenas Causas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Presente de fim de ano para os pais


O encerramento do ano se aproxima e com ele também as contas de final de ano. Para quem tem filhos estudando em escolas privadas, é melhor ir preparando o bolso, o custo das mensalidades escolares sofrerão um aumento de cerca de 10%.

O Professor e Responsável pelo setor financeiro do Colégio Unificado, Alexandre Kleis de Carvalho, justifica o aumento. “A taxa abusiva de impostos, o salário dos professores e as melhorias no espaço físico do colégio, geram um crescimento no orçamento, fazendo com que aumente a mensalidade”.

Ele lembra que a inadimplência também encarece os custos das escolas. O percentual de devedores é absurdo e aumenta cada vez mais nessa época do ano.

Os gastos com a saúde e alimentação não são mais os únicos motivos de preocupação para os pais. A qualidade do ensino público precário do país, faz com que muitas famílias apertem o orçamento e matricules seus filhos em colégios particulares.

A administradora de empresas Ana Cristina Vega, diz que de seu salário, 5% é destinado ao ensino de seu filho, mas concorda que muitas vezes se torna necessário. “O aumento anual para o colégio se torna indispensável para a melhoria da qualidade de ensino e vantagens para os alunos”.

De acordo com o funcionário do Procon, Gunnar Howi, o pai ou responsável deve prestar muita atenção na hora de matricular seus filhos, pelo abuso na hora de cobrar as mensalidades. “O pai, ao se sentir injustiçado, deve dirigir-se até a secretaria de ensino aonde seu filho estuda, e conversar com os responsáveis financeiros para entrar em um acordo”. Gunnar diz ainda que se caso o pai não se sinta satisfeito com o acordo, ele deve procurar o órgão do Procon mais próximo e fazer uma queixa.





Veja a entrevista na íntegra

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fusão de bancos gera vantagens e preocupações

No ultimo dia 3, o banco Itaú e o Unibanco anunciaram sua fusão criando o maior grupo financeiro do hemisfério Sul. Segundo o Gerente Geral da Agência do Unibanco em São Bento do Sul, Luiz Alberto Juttel, essa nova mudança só aumentará os benefícios, pois quem já era cliente do Unibanco agora também terá o direito de usufruir as vantagens que o banco Itaú oferece, e vice-e-versa. Quanto às demissões, Juttel comenta que ainda não há previsões, mas que é quase impossível que isso não ocorra. Juttel reforça também que todas as mudanças que ocorrerão no decorrer do tempo serão sempre visando o melhor para seus clientes.

Mesmo assim, essa fusão ainda traz algumas inseguranças para alguns clientes como Isolette Ferreira, 45, comerciante. “Estou com um pouco de receio quanto ao uso dos benefícios, uma novidade sempre causa tensão até que tudo se esclareça”.

a técnica moveleira Elci Marlene Hack, 34, tem uma visão diferente. “Com a fusão dos bancos, os clientes só têm a ganhar porque o banco se torna maior e conseqüentemente terá mais condições de oferecer vantagens”.

Já o banco concorrente na cidade, Banco do Estado de Santa Catarina – Besc, que é integrado ao Banco do Brasil, não se preocupa com a fusão do Itaú e do Unibanco. O Gerente Geral da Agência de São Bento do Sul, Eugênio Carmisini, acredita que em Santa Catarina, nada será alterado. Segundo Carmesini, os clientes deles não terão menos benefícios. Porém, Carmesini se preocupa devido à pouca competitividade que a fusão dos bancos gera. Segundo ele, o as ações podem ficar monopolizadas, chegando quase à prática do cartel, com taxas e juros todos parecidos.

Vídeo

Vídeo: http://www.youtube.com/

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

365 dias de economia


Com a chegada do verão, a Prefeitura de Balneário Camboriú projeta que aproximadamente um milhão de turistas escolha a cidade para passar suas férias. O que pode incomodar os 90 mil habitantes fixos, gera empregos e movimenta a economia local.

As principais atividades econômicas do município são o turismo e a construção civil. O setor que mais gera economia é o comércio e prestação de serviços, fazendo com que durante os 365 dias do ano a cidade não seja apenas procurada por brasileiros, mas também por turistas da América Latina, América do Norte e também por alguns países da Europa. A economia da gira em torno de restaurantes, casas noturnas, centenas de lojas, supermercados, restaurantes e hotéis, que fazem com que Balneário Camboriú seja um centro de referência entre diversão e bom gosto.

Para o dono do Restaurante Maria`s, Sérgio Vargas de Jesus, a cidade trouxe, além de oportunidades, diversão e melhores condições de vida. “Quando me mudei para cá, Balneário Camboriú era apenas uma praia, não imaginei chegar tão longe nos negócios”. Sérgio começou com um pequeno restaurante, agora não tem idéia de quantos almoços serve ao dia.

Para ele, apesar da variedade de restaurantes que a cidade possui, os negócios caíram em relação à temporada passada. “As pessoas continuam gastando mais, mas não concentram seus gastos pela oferta maior de produtos e serviços no município”, disse ele. E Sérgio ainda completa que a temporada 2009 está ainda começando, mas para a quantidade de turistas previstos para visitarem a cidade na temporada, não existem restaurantes suficientes para atender a todos os clientes.


Veja a entrevista na Íntegra.
Foto: Fabieli Kehl

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A comida cara de cada dia


O preço dos alimentos nas prateleiras dos supermercados vêm batendo recordes de aumento nos últimos meses, tudo isso reflexo da alta do dólar e da crise financeira mundial.


Quem mais sofre com o preço desacelerado dos alimentos é classe mais pobre da população. Pesquisa realizada no mês de outubro pelo DIEESE, Departamento Intersindical de Estática e Estudos Socioeconômico, nas capitais brasileiras revelou que em Santa Catarina a cesta básica, que contém os produtos mais consumidos pela população de baixa renda, sai por R$ 223,47, uma das mais caras do país. Para atingir esse valor, o trabalhador terá que produzir cerca 11h e 28min de trabalho ao mês.


O aposentado Raulino Morais, 74 anos, reclama do preço.Para ele está cada dia mais difícil ir ao supermercado, “Para economizar, eu comparo os preços, normalmente freqüento três supermercados diferentes”. Segundo Raulino, cerca de 50% de sua renda mensal é destinada à alimentação. “Já deixei de comprar muita coisa no mercado por causa do preço”.
Se é difícil para quem compra para quem vende também não esta fácil. Dona de uma loja de produtos naturais, Thais Kulyk, 23 anos, também reclama dos preços abusivos.“A loja importa muitos produtos como do Chile, Índia e Estados Unidos. Com o aumento do dólar, todos os produtos tiveram reajuste de preço” como resultado ao procura por alimentos mais naturais acabou diminuindo, “Um exemplo é a linhaça dourada. Importada do Chile, que começou o ano custando R$ 4,20 e hoje o valor dela é de R$ 7,50”.


Foto: www.oesteinforma.com.br